Atenas: cultura e gastronomia de excelência
Atenas foi, há pouco mais de uma década, uma capital inóspita. Hoje, é uma metrópole que, apesar da crise instalada, acompanha as tendências da Europa, com um twist oriental.
Até 2004 — o ano dos Jogos Olímpicos— a cidade era pouco valorizada. Dizem alguns dos seus habitantes que o investimento em infraestruturas nos JO'04 foi compensado pela presença de turistas e viajantes nos anos seguintes.
Contudo, Atenas só agora está a "sair do armário". Mostra-se uma cidade autêntica, onde a cultura grega se mistura com as influências ocidentais da Itália e as orientais, da Turquia.
Quando lá chegamos sentimos que estamos na fronteira entre a Europa e a Ásia: o trânsito é caótico e as passadeiras são meros acessórios decorativos da cidade. A única forma de se passar em segurança é correr por entre as frechas do trânsito.
Esta desorganização faz parte da cultura, bem como a falta de noção do tempo — para os gregos, um atraso de meia hora é perfeitamente natural.
Não obstante, esta cidade reune inúmeros bons motivos para uma estadia.
A gastronomia é incrível, os alimentos são cozinhados primorosamente e o clima é apetecível. As pessoas são afetuosas e de conversa fácil.
Uma refeição no Atitamos, um pequeno restaurante de comida tradicional, poderá custar cerca de 10€ por pessoa (preço médio). Sugiro este restaurante por ter um espaço bem decorado e respeitar as receitas originais da gastronomia grega.
Em 2017, a capital da Deusa Atena já não é uma cidade escura e desinteressante. Toda a cultura clássica foi organizada e explorada ao máximo, de forma a poder mostrar a importância dos alicerces gregos nas sociedade modernas.
Depois de um repasto intenso, nada como recuar ao império Greco-romano e ficar a conhecer o quotidiano daquela época.
Os museus são encarados (quase) como locais de culto, onde estão representados os Deuses da Mitologia Grega. As coleções museológicas contêm obras de escultura, cerâmica e ourivesaria fascinantes pela sua perfeição e pelo facto de terem sido encontrados quase intactos ao fim de milénios.
No Museu Nacional de Arqueologia de Atenas podemos comprar um bilhete múltiplo que dá acesso a vários museus no período de três dias; entre eles o Museu de Numismática e o Museu de Arte Cristã e Bizantina. O passe para estes três museus tem o custo de 15€.
Este museu de Arqueologia tem uma coleção de arte grega espalhada por várias salas. Conta também com artefactos de arte egípcia, como um sarcófago e alguns objetos de interesse cultural da civilização egípcia.
Obras primas do império grego encontram-se espalhadas pelas salas temáticas do museu e há até uma particularidade bizarra que torna a visita mais séria: todas as fotos com as obras devem ser somente documentais. Posto isto, esqueçam a possibilidade de tirar fotografias na mesma pose da Afrodite ou do Adonis. Todos estes comportamentos "humorísticos" são proibidos nos vários museus de Atenas.
Mais do que a Acrópole e Partenon, o Museu de Arqueologia documenta através dos objetos todo o quotidiano da civilização. É na minha opinião, o museu mais completo no que respeita à história deste império milenar.
No mesmo bilhete múltiplo temos o Museu de Arte Cristã e Bizantina.
Sabemos que a religião mais professada na Grécia é a Ortodoxa. Os seus fundamentos partem do cristianismo e as representações da sagrada família são inconfundíveis. As cores, as texturas e os detalhes dourados das obras presentes neste museu fazem dele um lugar a privilegiar por todos os amantes de arte sacra.
Nas ruas vamos encontrando igrejas com detalhes minuciosos, cores e formas invulgares.
Tal como nas mesquitas, as igrejas ortodoxas têm cúpulas e traços arquitectónicos de estilo árabe.
Os edifícios de arquitectura romana estão presentes um pouco por toda a cidade de Atenas. Como era de esperar, as entidades mais emblemáticas da Grécia estão sediadas em edifícios com fachadas romanas.
Do velho ao novo, a representação dos impérios grego e romano faz-se notar através das colunas jónicas, coríntias e dóricas, com diferentes capiteis.
Depois de visitados os museus e a cultura arquitectónica, há que aproveitar o monte Lycabettus para ver a paisagem ou seguir para a Acrópole, onde também ficamos absorvidos pela imensidão da cidade.
À noite, o bairro de Plaka, no coração da cidade, tem uma série de bares, lojas e restaurantes abertos até tarde, onde se pode beber ou comer algo tradicional.
No Brettos, uma pequena tasquinha histórica da cidade, é possível beber cocktails (preço médio 7€) mais ou menos típicos, num ambiente colorido pela luz que incide nas garrafas de vidro expostas.
Rita, her.
Até 2004 — o ano dos Jogos Olímpicos— a cidade era pouco valorizada. Dizem alguns dos seus habitantes que o investimento em infraestruturas nos JO'04 foi compensado pela presença de turistas e viajantes nos anos seguintes.
Contudo, Atenas só agora está a "sair do armário". Mostra-se uma cidade autêntica, onde a cultura grega se mistura com as influências ocidentais da Itália e as orientais, da Turquia.
Quando lá chegamos sentimos que estamos na fronteira entre a Europa e a Ásia: o trânsito é caótico e as passadeiras são meros acessórios decorativos da cidade. A única forma de se passar em segurança é correr por entre as frechas do trânsito.
Esta desorganização faz parte da cultura, bem como a falta de noção do tempo — para os gregos, um atraso de meia hora é perfeitamente natural.
Não obstante, esta cidade reune inúmeros bons motivos para uma estadia.
A gastronomia é incrível, os alimentos são cozinhados primorosamente e o clima é apetecível. As pessoas são afetuosas e de conversa fácil.
Uma refeição no Atitamos, um pequeno restaurante de comida tradicional, poderá custar cerca de 10€ por pessoa (preço médio). Sugiro este restaurante por ter um espaço bem decorado e respeitar as receitas originais da gastronomia grega.
Em 2017, a capital da Deusa Atena já não é uma cidade escura e desinteressante. Toda a cultura clássica foi organizada e explorada ao máximo, de forma a poder mostrar a importância dos alicerces gregos nas sociedade modernas.
Depois de um repasto intenso, nada como recuar ao império Greco-romano e ficar a conhecer o quotidiano daquela época.
Os museus são encarados (quase) como locais de culto, onde estão representados os Deuses da Mitologia Grega. As coleções museológicas contêm obras de escultura, cerâmica e ourivesaria fascinantes pela sua perfeição e pelo facto de terem sido encontrados quase intactos ao fim de milénios.
No Museu Nacional de Arqueologia de Atenas podemos comprar um bilhete múltiplo que dá acesso a vários museus no período de três dias; entre eles o Museu de Numismática e o Museu de Arte Cristã e Bizantina. O passe para estes três museus tem o custo de 15€.
Este museu de Arqueologia tem uma coleção de arte grega espalhada por várias salas. Conta também com artefactos de arte egípcia, como um sarcófago e alguns objetos de interesse cultural da civilização egípcia.
Obras primas do império grego encontram-se espalhadas pelas salas temáticas do museu e há até uma particularidade bizarra que torna a visita mais séria: todas as fotos com as obras devem ser somente documentais. Posto isto, esqueçam a possibilidade de tirar fotografias na mesma pose da Afrodite ou do Adonis. Todos estes comportamentos "humorísticos" são proibidos nos vários museus de Atenas.
Mais do que a Acrópole e Partenon, o Museu de Arqueologia documenta através dos objetos todo o quotidiano da civilização. É na minha opinião, o museu mais completo no que respeita à história deste império milenar.
No mesmo bilhete múltiplo temos o Museu de Arte Cristã e Bizantina.
Sabemos que a religião mais professada na Grécia é a Ortodoxa. Os seus fundamentos partem do cristianismo e as representações da sagrada família são inconfundíveis. As cores, as texturas e os detalhes dourados das obras presentes neste museu fazem dele um lugar a privilegiar por todos os amantes de arte sacra.
Nas ruas vamos encontrando igrejas com detalhes minuciosos, cores e formas invulgares.
Tal como nas mesquitas, as igrejas ortodoxas têm cúpulas e traços arquitectónicos de estilo árabe.
Os edifícios de arquitectura romana estão presentes um pouco por toda a cidade de Atenas. Como era de esperar, as entidades mais emblemáticas da Grécia estão sediadas em edifícios com fachadas romanas.
Do velho ao novo, a representação dos impérios grego e romano faz-se notar através das colunas jónicas, coríntias e dóricas, com diferentes capiteis.
Depois de visitados os museus e a cultura arquitectónica, há que aproveitar o monte Lycabettus para ver a paisagem ou seguir para a Acrópole, onde também ficamos absorvidos pela imensidão da cidade.
À noite, o bairro de Plaka, no coração da cidade, tem uma série de bares, lojas e restaurantes abertos até tarde, onde se pode beber ou comer algo tradicional.
No Brettos, uma pequena tasquinha histórica da cidade, é possível beber cocktails (preço médio 7€) mais ou menos típicos, num ambiente colorido pela luz que incide nas garrafas de vidro expostas.
Dois dias bem aproveitados em Atenas são o ideal para viver todas as experiências desta Tour.
Custo médio deste Tour:
- Alojamento em Atenas (época média) - desde 80€/noite para 2 px.
- Refeição no Atitamos - 10€/pessoa (preço médio)
- Passe de 3 museus - 15€
- Cocktail no Brettus bar - 7€ (preço médio)
Esta foi a primeira de outras tours por Atenas. Fiquem atentos!
Bons passeios!
Rita, her.
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